ETIOLOGIA E CONSEQUÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D

Autores

  • Cecilia Freitas de Sousa UNISULMA/IESMA
  • Elainy Cristina Luciano Fiaschi UNISULMA/IESMA

Palavras-chave:

Vitamina D, Hipovitaminose, Colecalciferol

Resumo

A vitamina D, ou colecalciferol, é um hormônio esteroide, cuja principal função consiste na regulação da homeostase do cálcio, formação e reabsorção óssea, através da sua interação com as paratireoides, rins e intestinos. No entanto, sua deficiência contribui para diversos malefícios para o organismo. O objetivo deste trabalho foi identificar a etiologia e as consequências da carência da vitamina D. Realizou-se um estudo do tipo revisão bibliográfica e foram realizadas pesquisas nas bases de dados: Scielo, PubMeD, Google Acadêmico e outros materiais com embasamento científico publicados no site oficial da Organização Mundial da Saúde. Foram encontrados 17 artigos que contemplavam a temática abordada. Em sua maioria, associaram a deficiência de vitamina D à pouca exposição aos raios solares, idade avançada, fatores culturais, pigmentação da pele, obesidade e medicações. Como consequência da carência da vitamina, destacam-se o desenvolvimento de patologias como: hiperparatiroidismo secundário, osteoclasia, osteopenia, osteoporose, hipertensão arterial, diabetes mellitus e doenças autoimunes. Logo, pode-se concluir que a vitamina D é uma hormona, com um grande número de funções e sua deficiência está associada a diversos fatores, resultando em diferentes condições clínicas e patológicas.

Biografia do Autor

Cecilia Freitas de Sousa, UNISULMA/IESMA

Acadêmica do curso de Bacharelado em Nutrição da IESMA/UNISULMA.

Elainy Cristina Luciano Fiaschi, UNISULMA/IESMA

Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica e docente do curso de Bacharelado em Nutrição da IESMA/UNISULMA. 

Referências

AL- MUTAIRI, N.; ISSA, B. N. V. Photoprotection and vitamin D status: a study on awareness, knowledge and attitude towards sun protection in general population from Kuwait, and its relation with vitamin D levels. Indian J Dermatol Venereol Leprol, v. 78, n.3, 2012.

ALVES, M. et al. Vitamina D – importância da avaliação laboratorial. Revista Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, v. 8, n. 1, 2013.

COHEN, Y. Et al. A biodisponibilidade da vitamina D3, um nutracêutico hidrofóbico modelo, em micelas de caseína, como nanopartículas de proteínas modelo: resultados de ensaios clínicos em humanos. Jornal de alimentos funcionais, v.30, 2017.

DIMA, C.; DIMA, S. Bioaccessibility study of calcium and vitamin D3 comicroencapsulated in water-in-oil-in-water double emulsions. Food chemistry, v.303, 2020.

HILGER, J. Et al. A systematic review of vitamin D status in populations worldwide. British Journal of Nutrition, v. 111, n.1, 2014.

HOLICK, M. F. et al. Evaluation, treatment, and prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab, v. 96, n. 7, 2011.

HOSSEIN, A.; HOLICK, M.F. Vitamin D for health: a global perspective. Mayo Clin Proc, v. 88, n. 7, 2013.

JORGE, A. J. L. Et al. Deficiência da Vitamina D e Doenças Cardiovasculares. International Journal of Cardiovascular Sciences, v. 31, n. 4, 2018.

LICHTENSTEIN, A. et al. Vitamina D: ações extraósseas e uso racional. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 59, n. 5, 2013.

MALTA, D. C. et al. Mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e suas regiões, Epidemiologia e Serviços de Saúde. Instituto Evandro Chagas, v. 23, n. 4, 2014.

MUNNS, C. F. Et al. Global Consensus Recommendations on Prevention and Management of Nutritional Rickets. The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, v. 101, n.2, 2016.

OLIVEIRA, V. B. Como a Vitamina D age em nosso organismo?. Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística, 2019.

PINHEIRO, T. M. M. A importância clínica da vitamina D. 2015. Tese (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2015.

ROSS, A. C. et al. The 2011 Report on Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D from the Institute of Medicine: what clinicians need to know. J Clin Endocrinol Metab, v. 96, n. 53, 2011.

SCHALKA, S. R. V. M. S. Fator de proteção solar: significado e controvérsias. An Bras Dermatol, v. 86, n. 3, 2011.

URRUTIA, M. E. P. Deficiência de vitamina D na gravidez e o seu impacto sobre o feto, o recém‐nascido e na infância. Revista Paulista de Pediatria, v. 33, n.1, 2015.

WIMALAWANSA, S. imalawansa, S. Vitamin D in the New Millennium. Current Osteoporosis Reports, v.10, n.1, 2012.

Downloads

Publicado

11-08-2022

Como Citar

Freitas de Sousa, C., & Fiaschi, E. C. L. (2022). ETIOLOGIA E CONSEQUÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D. Revista UNI, 1(1), 8–19. Recuperado de https://revista.unisulma.edu.br/index.php/unisulma/article/view/23

Edição

Seção

Artigos - Ciências da Vida e Tecnologias